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O DESAFIO DA MUDANÇA DE CULTURA EMPRESARIAL DOS EMPRESÁRIOS DE TIC

O DESAFIO DA MUDANÇA DE CULTURA EMPRESARIAL DOS EMPRESÁRIOS DE TIC

16/12/2019

O maior desafio do setor de TIC do oeste do Paraná é certamente a evolução da cultura dos empresários do setor na região. Um dos objetivos da associação é aumentar o grau de maturidades das empresas associadas. Fazer empresas evoluírem de uma pequena startup, passando por pequenas e médias empresas e, quem sabe, até chegar ao nível de uma corporação. A competitividade do nosso setor depende de os empresários desejarem e agirem para atingir este objetivo.

Estamos diante de uma nova realidade da cultura de inovação, em que startups podem surgir ‘do nada’ e fazer balançar setores inteiros. O maior exemplo disto é o Uber. Taxistas ‘comuns’ foram afetados diretamente, não por causa da tecnologia de uma aplicativo, pois os taxistas também tinham aplicativos. Na verdade, eles foram afetados por uma mudança de cultura dos usuários e pela própria acomodação dos mesmos pois eles não tinham concorrência. Se fizermos uma comparação, nossas empresas parecem mais com o Uber ou com um taxista comum?

Muitas vezes dentro de nossas consolidadas empresas de TIC estamos acomodados. Estamos acostumados com a receita recorrente e a passividade do cliente em pagar a mensalidade. Esta é a grande armadilha. Será que não estamos retendo o cliente porque o custo de mudança é alto ou porque ele ainda não achou opção melhor? E quando surgir uma opção melhor? Porque a maioria das empresas do oeste desenvolvem somente soluções para outras organizações? Seria porque é mais fácil de ter retorno financeiro? Será que não estamos tolhendo a criatividade dos nossos colaboradores dentro das empresas porque já sabemos do jeito certo de ganhar dinheiro?

As startups são fonte de novas ideias de produtos, soluções e modelos de negócio. Mas o segredo da startup não é a ideia e, sim, o time. Se o time for bom, a ideia que surge é boa, a empolgação leva-os a acreditar na ideia e a realizá-la com custo e tempo recorde, diferente de empresas normais. A maioria das empresas de software consolidadas na região já tem produtos consolidados no mercado. Hoje quanto custa para uma empresa de TIC desenvolver um produto novo? As startups são uma alternativa para empresas de TIC consolidadas criarem novos times de alto nível empolgados em realizar suas ideias.

Hoje na Região Oeste do Paraná há empresários do setor de TIC com uma visão mais aberta e que buscam acompanhar essa onda de evolução e inovação impulsionada pelo momento disruptivo que estamos vivendo.

Assim, a convivência dos novos empreendedores com empreendedores maduros pode ajudar a desenvolver negócios e pessoas.

Vajam essa iniciativa da Inside, de Toledo, que criou a primeira aceleradora de Startup do Oeste, a Valley Conection (http://www.iguassuit.com.br/noticias/14-associados_visitam_primeira_aceleradora_da_regiao_oeste_valley_connection).

Diversas ações nos próximos anos serão desenvolvidas para dar um upgrade na cultura empresarial da região. Mas para que a cultura empresarial evolua, o empresário deve participar das ações, das reuniões do Núcleo de Informática da cada cidade. Cobrar o coordenador, trazer experiências e outros. Abaixo alguns desafios que serão desenvolvidos:

Junção do Projeto de TIC e de Startups no Sebrae: Osvaldo Broto, gerente de projetos de TIC do Sebrae para a regional oeste, informou que para 2017, o setor de TIC e startups, serão unidas, no chamado projeto Economia Digital. O desafio é criar um ambiente onde empresas já consolidadas convivam com as novas empresas startups e que ambas tirem proveito desta convivência;

Participação dos Empresários no SRI (Sistema Regional de Inovação): por muitos anos a aproximação das empresas e universidades foi um dos temas mais comumente discutidos na Governança do Iguassu-IT. A participação regular dos empresários de TIC no SRI é um dos desafios. A participação ativa de empresários têm como finalidade alinhar os objetivos e metas do SRI à realidade empresarial e desafios enfrentados pelas empresas de TIC quanto à inovação;

Gerar Negócios entre empresas associadas e PTI (Parque Tecnológico Itaipu): a participação do PTI na governança do APL é uma conquista para o Iguassu-IT. O Gerente de TIC do PTI, Carlos Araújo, informou que agora o foco do PTI é mais voltado para negócios, deixando de lado a visão acadêmica da área de TIC. Os associados Iguassu-IT poderão ser tanto clientes, como fornecedores do PTI. O desafio é conseguir que os associados, passem a se interessar em fazer negócios com o PTI, bem como utilizar o PTI como meio para participar dos editais;

Núcleos fortes em um grande polo de TIC: em Foz do Iguaçu, há uma articulação para criar um Parque para as Empresas de TIC se instalarem. O Núcleo de Rondon articulará para implantar a Lei de Inovação no município, desenvolver ações para consolidar a Incubadora do PTI e instalar o ensino de robótica e lógica de programação nas escolas municipais. O Núcleo de Toledo pretende realizar eventos de TIC em parceria com universidades para despertar o interesse dos alunos pela área. O Núcleo de Cascavel trabalha no Planejamento Estratégico para criar um grande ecossistema conectado a todo o estado através do Iguassu-IT. O Núcleo de Medianeira desenvolve um esforço empresarial para desenvolver as empresas participantes gerando uma nova startup.

Entendendo toda a transversalidade do setor de tecnologia da informação e comunicação, a Associação Iguassu-IT adotou como seu mantra de gestão “Promover conexões relevantes entre profissionais e empresas para alavancar o setor de TIC na região oeste do Paraná” e o setor está respondendo muito bem.

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