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FILIAL DA INCUBADORA SANTOS DUMONT INICIA ATIVIDADES COM ASSINATURA DE CONTRATOS

FILIAL DA INCUBADORA SANTOS DUMONT INICIA ATIVIDADES COM ASSINATURA DE CONTRATOS

16/12/2019

Novos modelos de negócios e grandes inovações, hoje, acontecem com maior frequência e em menor tempo. Ideias que pareciam bobas ou simples tornaram-se negócios de milhões de dólares. Segundo a revista Exame, um cobertor com mangas, por exemplo, rendeu mais de 200 milhões de dólares para Scott Boilen, criador da Snuggie. Se alguém acredita que tem uma ideia melhor que essa, talvez seja a hora de colocá-la em prática.

Na sexta-feira (20), em Marechal Cândido Rondon, foi dada a largada nos trabalhos da primeira filial da Incubadora Santos Dumont, da Fundação PTI, fora de Foz do Iguaçu.

Os contratos foram assinados e 15 ideias empreendedoras passaram para a fase de pré-incubação, que segue até o fim de março com a avaliação da banca para o início da nova fase.

Parceiro da Incubadora, o Iguassu-IT será o responsável por disponibilizar recurso humano, sendo a secretária executiva da associação, Tatiane Deckert, a assumir esta função, além da entidade arcar com despesas de telefone e internet para a filial.

O presidente, Nérisson Leonhart, teve a oportunidade de brevemente expor aos futuros empreendedores a experiência que teve com o mesmo processo em sua empresa, a DigitalDoc, em 2013, e incentivá-los a persistirem no projeto. Nérisson explica o motivo da parceria com a Incubadora.

“O PTI está mais focado em trabalhar o empreendedorismo de forma mais ágil, desembaraçada e menos burocrática o que nos chamou atenção. Por isso optamos por trabalhar em conjunto e disponibilizamos a Tatiane para estar no escritório físico, além de arcar com algumas despesas. Vejo que esta aproximação está alinhada com aquilo que queremos para o desenvolvimento territorial como associação e também apostando em novos empreendedores, desejando novos negócios e novas ideais”, afirma Nérisson.

O presidente acredita que é necessário um olhar mais atento de cada empreendedor para o seu negócio e que a filial da Incubadora é uma boa oportunidade. “As coisas acontecem de maneira muito rápida e quem se acomodar vai ficar para trás, talvez de um momento para outro o negócio de alguém pode desaparecer se não houver algumas mudanças e novas tentativas.”

Conforme Nérisson, as ideias apresentadas pelos novos empreendedores são interessantes, embora seja possível que grande parte não chegue ao final de todo o processo.

“As ideias apresentadas foram muito bacanas e é bom que existam muitas delas chegando, mas é natural que grande parte não vá até o fim. A ideia do Iguassu-IT, de apoiar a iniciativa da Incubadora aqui, foi muito acertada. Primeiro, pela aproximação com o PTI que está com essa nova forma de gestão e, também, por despertar uma cultura diferenciada na região, facilitando nosso desenvolvimento. Afinal, se quisermos desenvolver uma localidade ou é pela agricultura, pelo comércio ou o desenvolvimento do empreendedorismo.”

O diretor técnico do PTI, Cláudio Osako, explica que a taxa de mortalidade das empresas é muito alta. Mesmo em franquias que já estão prontas, se não houver um estudo de mercado e outros quesitos pode não funcionar. “As chances são mínimas se não existir preparo e validação. O processo de incubação oferece condições, oportunidades e mostra como estruturar uma empresa em uma metodologia consolidada para que tenha sucesso. O que é apenas uma ideia pode se transformar numa empresa/startup que para de pé e se sustenta”, pontua.

A gestora da Incubadora, Angela Mensch, explica que a incubação encurta caminhos para o ‘nascimento’ de um negócio. “O benefício de estar vinculado à Incubadora é que conseguimos encurtar alguns caminhos. Algo que demoraria dois anos com um grande investimento, estando conosco conseguimos mostrar maneiras em que o empreendedor possa economizar, disponibilizando ferramentas, networking e um acompanhamento no desenvolvimento do negócio.”

Interesse estrangeiro

Um grupo paraguaio inscreveu a ideia na pré-incubação e terá a oportunidade de desenvolvê-la. A proposta do grupo é um projeto em saúde eletrônica: uma plataforma que faz capturas médicas em que o médico poderá monitorar o paciente. É como um controle complementar e constante fora do hospital. Segundo os donos da ideia, a plataforma agiliza o atendimento em casos de emergência e verifica sinais vitais para pacientes com mais risco. Além disso, pode haver interação entre o paciente e médico: receitas médicas, lembretes de exames e outros. Pessoas ligadas ao paciente também poderão estar conectadas e ajudar nesse controle.

Jose Alberto Villalba, explica que quando souberam do edital na Latinoware 2016, juntaram-se a um amigo brasileiro e formaram a equipe de seis pessoas.

“Vemos que o Brasil tem um clima mais apropriado para o desenvolvimento da tecnologia da informação, eletrônica e informática. Este clima mais formado e maduro, com um mercado maior e desenvolvido torna mais favorável a chance de dar certo novas startups”, avalia o integrante do grupo, César Cazal.

Para Nérisson, ser empreender não é para todos, mas quem tem esse ‘chamado’ deve encará-lo. “Ser empreendedor é apaixonante e também um desafio. Porém, crescer no negócio e ver seu cliente satisfeito quando conseguimos entregar o trabalho, mesmo enfrentando dificuldades, é ótimo. Para quem de fato quer marcar a história de alguma maneira, o empreendedorismo é um dos melhores caminhos.”

Um dos associados do Iguassu-IT, Nilmar João dos Santos, participará do processo nesta edição.

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